O GÁS DE COARI

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O gás extraído na Província de Urucu, em Coari, é transportado pela Transpetro, braço da Petrobras, que o fornece para a Cigás, detentora da concessão para a comercialização do combustível no Amazonas. Quase a totalidade do combustível, hoje, é revendida pela Cigás para Eletrobras Amazonas Energia e outros produtores independentes. A maior parte do  gás é utilizada para abastecer as usinas do parque térmico de Manaus. Outra pequena quantidade é fornecida para a indústria, como a Moto Honda da Amazônia.


A utilização parcial do gás de Urucu recai sobre o atraso na entrega da Usina Mauá 3, da Amazonas Energia. A entrada em operação do  complexo com capacidade de 570 (MW), que consumiu investimentos de   quase R$ 1 bilhão, estava prevista para antes da Copa do Mundo de 2014, conforme contrato assinado em outubro de 2012.

Somente esta usina deverá consumir 2,3 milhões de m³ diários de gás, e funcionará em ciclo combinado, com a utilização de  gás e vapor para acionar as turbinas. 

No contrato com duração de 20 anos assinado entre a Transpetro, Cigás e a então Manaus Energia, em junho de 2006, está firmado o acordo de venda de até 5,5 milhões de m3 diários de gás, metade da capacidade do gasoduto Coari-Manaus, que entrou em operação, em novembro de 2009. 

Com a interligação do linhão Tucuruí-Manaus, a energia gerada pela nova usina poderá ser utilizada no Amazonas ou integrada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e ser vendida para outras regiões. Como a geração do ICMS é feita no consumo, o pagamento para a Sefaz será  feito por uma câmara de compensação.


FONTE: D24AM
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