FELIPÃO EM ENTREVISTA DE EMERGÊNCIA TENTA DAR EXPLICAÇÕES




O técnico Luiz Felipe Scolari deu uma entrevista de emergência nesta quarta-feira (9) à tarde e saiu em defesa de tudo o que foi feito na seleção brasileira durante a Copa. Na mesa, na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), ao lado dele, estava estavam apenas os integrantes da comissão técnica da CBF. Até então, Felipão só dava entrevista coletiva nas vésperas dos confrontos da Copa e também após as partidas.

VICE DA CBF: FELIPÃO NUNCA MAIS

Para Delfim Peixoto, eleito vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, o técnico Luiz Felipe Scolari não deve seguir na Seleção Brasileira, após a humilhante eliminação da Copa do Mundo 2014. A equipe nacional perdeu a semi-final para a Alemanha, por 7 a 1, nesta terça-feira, no Mineirão. "Felipão foi teimoso demais. Em todos os momentos. Desde a convocação até o esquema tático escolhido. Tudo errado. Não quero nem falar sobre isso, para não falar bobagem. Mas uma coisa eu posso te garantir, nunca mais o Felipão vai estar com uma seleção brasileira. Não volta nunca mais. Um vexame, uma vergonha", afirmou, em entrevista para a ESPN. "E vou te falar mais, Felipão deveria se aposentar. Não vai ter lugar em nenhum time do Brasil. Nem agora, nem nunca mais. Ele não precisa de dinheiro. Deve pegar as coisas dele e dar tchau", acrescentou.


FELIPÃO PARA O VICE DA CBF

Na entrevista coletiva de Felipão concedida nesta quarta-feira (9) na Granja Comary, em Teresópolis, no Rio de Janeiro, o comandante falou sobre a declaração do presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim de Pádua Peixoto, que afirmou que Felipão não volta nunca mais.


 — Ele tem que ajoelhar e pedir benção a mim. Só ganharam com o Criciúma, quando eu era o técnico. A derrota não estimula nada. Nós temos que tirar da cabeça o que é impossível, mas temos que buscar alguma fonte alternativa para sobreviver a esse episódio. A vida é feita de vitórias e derrotas e essa foi a pior de todas. A vida vai continuar. Ninguém vai morrer por causa disso. Vamos buscar algumas situações para que possamos corrigir a rota para enfrentar o tsunami que aconteceu ontem.

PANE GERAL

Uma “pane geral de seis minutos” pode explicar a derrota histórica para a Alemanha, por 7 a 1, no Mineirão. O resultado foi tratado também como “tsunami”.Ele entende que a jornada foi “atípica”. “Chegamos entre os quatro melhores. Nós não tivemos o mesmo nível da Copa das Confederações. Antes, estávamos num nível de razoável para bom, tanto que chegamos à semifinal”, considerou. “As equipes que estavam aqui eram muito boas, melhores do que a gente poderia imaginar”.

MAIS OU MENOS

"O trabalho não foi ruim, o resultado foi ruim", afirmou o treinador, um dia depois do Brasil levar de 7 a 1 da Alemanha pela semifinal da Copa. "A história tem que registrar que depois de 2002 foi a primeira vez que o Brasil chegou na semifinal", completou, lembrando do título de 2002 e das quedas nas quartas de final nas Copas de 2006 e 2010. "Podemos dizer que foi sofrível, mas chegamos entre os quatro melhores do mundo."

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